Julho está revestido de uma energia carregada que pode beirar o explosivo. É possível que eventos imprevistos, abruptos ou barulhentos ocasionem um desdobramento que demande uma reavaliação da situação.
Logo no início do mês, em 1 de julho, o impulsivo Marte em Áries forma uma quadratura com Plutão em Capricórnio. Podemos observar ou estar no meio de ações conscientes e assertivas, contendo, inclusive, violência ostensiva. Nesse mesmo período – exatamente no dia 02 –, Mercúrio em Gêmeos entra em quadratura com Netuno em Peixes e em trígono com Saturno em Aquário. Esse período marca uma ambiguidade (razão e emoção) e novos focos de conflito que exigem muita atenção para não crescerem ainda mais.
Em 5 de julho, Marte entra em Touro e Mercúrio entra em Câncer. A tensão dos últimos dias diminui um pouco, principalmente porque o impulso de Marte fica contido no signo fixo de terra.
O Sol em Câncer entra em quadratura com Quíron em Áries no dia 8, e Mercúrio estará em tensão com Júpiter no dia 9. Sofrimento e mágoa não podem ser tão facilmente escondidos ou varridos para debaixo do tapete agora. Poderemos ser autor ou público de textões comoventes.
A Lua cheia em Capricórnio de 13 de julho, em conjunção com Plutão, revela que não há como voltar ao passado. Entretanto, a grande lacuna entre o desejo e a realidade se tornará especialmente perceptível no dia 14, quando Vênus em Gêmeos formar uma quadratura com Netuno, fazendo desaparecer no ar as esperanças ou ilusões infundadas, principalmente no campo romântico.
No dia 18, quando Vênus entrar no sensível signo de Câncer, a energia do momento mudará significativamente: o Sol estará em trígono com Netuno; Mercúrio, em oposição a Plutão; a Lua, em conjunção com Netuno. Pode ser um momento de percepção, quando tanto a tragédia quanto todo o potencial de uma situação podem ser reconhecidos e sentidos. Então, em 20 de julho, quando o Sol estiver em oposição a Plutão, um problemão pode se sobrepor a uma vantagem.
Nos dez últimos dias do mês, podem ocorrer situações cujo impacto perdure sobre o resto do ano. Em 22 de julho, o Sol entra no orgulhoso signo de Leão. Mercúrio (que entrou no signo fixo de fogo no dia 19) estará em trígono com Júpiter no dia 23, anunciando grandes coisas que estão por vir. Vênus, em quadratura com Júpiter no dia 25, também se envolve e se enfeita para essa festa. Em 26 de julho, Urano entra em conjunção com o Nodo lunar em Touro, e Mercúrio entra em quadratura com Marte, que também entrará em conjunção com Urano e com o Nodo lunar alguns dias depois (entre 1° e 2 de agosto). Prepare-se para confrontar algo totalmente inesperado durante esses dias. De repente, pode acontecer algo que mude todos os planos. Vale a pena ressaltar que, em outubro, nos mesmos graus de Touro/Aquário, teremos a última quadratura quase exata de Saturno com Urano. É bem possível que os acontecimentos do fim de julho voltem a provocar distúrbios e tensões sociais no fim do ano.
A Lua nova em Leão do dia 28 estará impregnada da marca dos acontecimentos dos dias precedentes. Agora, alguns se sentirão autoconfiantes e, satisfeitos com o que conseguiram, vão celebrar o próprio sucesso. Mas também haverá vozes céticas que já suspeitam que o preço desse novo avanço será alto. Então, quando Mercúrio se opuser a Saturno em 31 de julho, as consequências se evidenciarão.
Ainda no dia 28 de julho, temos a retrogradação de Júpiter em Áries. No dia 27 de outubro retorna a Peixes, terminando o período retrógrado no dia 23 de novembro. É um período para revisarmos nossas expansões, filosofias de via e fé.
Fonte: astro.com
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